Desvelamento
- Daniela Tenorio
- 15 de jan. de 2018
- 1 min de leitura
Pra quê sirvo? Ser vivo, ser servo Entrego, renego... Ego. Vestir a mais bela face Dá-se um toque pra realce. É disfarce? Que me tratem Que seja assim No rosto, tenho esferas Vislumbrando-se às vezes, deveras... É o que deveria saber Na troca de faces, busco constantemente Aquela que permita contemplar A alteridade constante Do olhar alheio que pretende nos decifrar. Mas quão complexo é desvelar outrém! Prefiro escolher a mesma face, a que me cabe Imperceptível pra mim, Tão clara a vocês.






Comentários